Luiz Gonzaga: Vida e Obra do cantor

Publicação de um documentário da vida do artista!
Se o Luiz Gonzaga fosse vivo, no dia 13 de dezembro, completaria 96 anos de idade!

Publicado recentemente, um documentário relatando a vida e obra do Rei do Baião, o cantor e compositor, Luiz Gonzaga;  informado seu ambiente de origem, suas músicas...e outros mais.

Além da publicação, pode-se conferir mais de 180 obras do patrimônio de Pernambuco, acesse o portal:

http://www.nacaocultural.pe.gov.br/luiz-gonzaga-patrimonio-vivo-na-memoria-do-povo-brasileiro

Luiz Gonzaga: patrimônio vivo na memória do povo brasileiro

Fundarpe

Essa publicação foi produzida por profissionais da Diretoria de Preservação Cultural da Fundarpe sobre a vida e a obra do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento.

Em 2009, os espaços de origem e memória de Luiz Gonzaga, localizados no Parque Aza Branca em Exu estão tombados pela Fundarpe, no intuito de preservar este patrimônio.

Ótima iniciativa! Avivar na memória das pessoas, esse brilhante cantor nordestino, O Luiz Gonzaga! Artista este que, nunca perdeu sua origem, simplicidade...! um dos maiores cantores sertanejos e pernambucanos que o Brasil já conheceu!

Patrimônio do Luiz, em Exú-PE

Um  pouquinho da sua biografia:
 Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989), compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião".

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra do Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). 

Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.

Museu do Gonzagão, Exú-PE.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.

Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca.

Túmulo ondem constam os restos mortais do Rei do Baião e sua esposa

A cidade de Exú, fica próxima de Ouricuri, estado de Pernambuco. O Museu (foto ao lado) em sua memõria, está localizado na entrada da cidade; vindos de Ouricuri,é fácil visualizá-lo! Aos domingos, se vêem pessoas cantando suas músicas... suas sanfonas, roupas, fotos, mostrando toda sua história! Uma relíquia no CORAÇÃO DO SERTÃO PERNAMBUCANO! Esse patrimônio foi construido na fazenda do próprio cantor. O Museu é uma das fontes de renda da cidade.

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