Uma lição de liderança:
saber o momento certo de dar o fora é decisivo para o sucesso.
Não há regra geral que diga que o líder de um negócio deva se afastar de suas atividades aos 40,50,60 ou 70 anos. A idade cronológica é muito menos importante do que a capacidade de aprendizagem e de adaptação quase instantânea.
Tampouco há números que sejam por si só uma prova de que a permanência indefinida do fundador, do dono ou do presidente de uma empresa leva necessariamente ao caos. Mas, convenhamos, não se pode ignorar quando um gênio dos negócios de 50 anos assume que já não consegue acompanhar o ritmo frenético das mudanças. Segundo dez especialistas ouvidos por EXAME, a percepção de que o ciclo de crescimento da empresa vai envolver habilidades para os quais o atual líder não está preparado é a senha para a sucessão. Em geral, trata-se de um momento de ruptura. A empresa terá de aprender a fazer coisas novas, de uma maneira diferente, e naõ há tempo disponível para que os chefes atuais aprendam. "Nessas horas, o empresário precisa perceber que o jogo mudou e que empresa agora necessita de uma pessoa mais jovem ou com outras características", diz John Davis, professor da Universidade Harvard e um dos maiores especialistas do mundo em sucessão empresarial.
Em qualquer atividade - e em especial, naquelas que envolva algum tipo de poder, como é o comando de uma empresa -, a escolha do momento exato de parar é uma decisão dolorosa. Ela envolve o reconhecimento dos próprios limites e a percepção de que quase nunca o que foi bom no passado pode ser repetido no presente e, sobretudo, no futuro. Trata-se de uma dificuldade profundamente humana. Para muita gente, ir ao escritório todos os dias, dar ordens, despachar com as secretárias e´um prova de vida e de vitalidade.
Não foi, como sempre, um processo fácil. Mas, no final da década de 90, o empresário Affonso Hennel percebeu que chegara a hora de parar. Sua empresa, a fabricante de eletrodomésticos Semp Toshiba, vinha de um período glorioso. Conseguira se adaptar à abertura às importações e aproveitara o crescimento do mercado de televisores, que havia aumentado de 1 milhão para 8,5 milhões de aparelhos vendidos ao ano. No início de 1998, no entanto, o mercado começou a dar sinais de que sofreria uma intensa retração. Para ganhar a competição, a Semp dependeria de grande poder de inovação. Aos 69 anos, Hennel percebeu que necessitaria de habilidades nas áreas de marketing, tecnologia e distribuição de que não dispunha. Passou então, o comando da Semp Toshiba a seu filho, Affonso Antonio Hennel. De lá para cá, a companhia saiu de 1.000 pontos de distribuição para mais de 8.000 em todo o país, entrou firme nos mercados de DVD e de computadores, estreitou laços com fornecedores chineses. "É preciso ter muita autocrítica para perceber os deslizes que passamos a cometer com o tempo", diz Henner.
Um sinal inequívoco de que a permanência do líder está se estendendo além do ideal é o êxodo de talentos. Em geral, isso acontece por dois motivos: discordâncias em relação ao futuro da empresa e falta de perspectiva de ascenção na carreira. Numa empresa com o mínimo de perspectiva de futuro, a fila dos talentos tem de necessariamente andar. Se não, algo está errado.
O empresário William Ling, dono da Petropar, companhia de embalagens do Rio Grando do Sul, decidiu puxar a fila. Em 2005, aos 48 anos, ele decidiu sair do comando da empresa para abrir espaço aos executivos do grupo, dono de um faturamento de 538,5 milhões de reais. A partir daí ele se dedicou exclusivamente(2006) a uma fundação que criou, concedendo bolsas a jovens estudantes de administração. "Antecipei minha saída porque tinha as pessoas certas para o momento da empresa", diz Ling, no conselho de administração (2006). "Os executivos se desenvolveram e tinham vontade de ocupar novos espaços. Ou eu ficava mais alguns anos e perdia esses talentos ou abdicava para oferecer a eles novos desafios".
O drama corparativo da hora certa de parar é algo universal, mas ganha relevância especial numa economia como a brasileira.
Por: Suzana Naiditch (Revista Exame-2006)
Nunca confundir a "hora certa de parar", em "a hora de parar com todos os empreendimentos da vida"! Paramos com aquilo que exige toda uma tecnologia, avanços, competições...; o mercado exige novas tecnologias, pessoal jovem, dinâmico, empreendedor, conforme dados acima! Mas, sobretudo, nunca podemos parar totalmente, precisamos:corpo e mente, continuarmos a atuar, de uma forma diferente, contudo, um pouco mais moderada, que não exija tanto! Pois em certa etapa da vida, não necessitamos mais "trabalharmos exageradamente"! E sim, aproveitarmos melhor a vida! Sermos mais felizes, já que fizemos, executamos muito em nossas vidas em toda nossa tragetória!
Pensamento:
"A hora certa de parar..."
... é quando não dá mais para realizar com qualidade determinado tipo de tarefa, quando a tarefa se torna perigosa e arriscada ou, simplesmente, quando não se tem mais prazer em realizá-la.
Por:Britto Jr.
saber o momento certo de dar o fora é decisivo para o sucesso.
Não há regra geral que diga que o líder de um negócio deva se afastar de suas atividades aos 40,50,60 ou 70 anos. A idade cronológica é muito menos importante do que a capacidade de aprendizagem e de adaptação quase instantânea.
Tampouco há números que sejam por si só uma prova de que a permanência indefinida do fundador, do dono ou do presidente de uma empresa leva necessariamente ao caos. Mas, convenhamos, não se pode ignorar quando um gênio dos negócios de 50 anos assume que já não consegue acompanhar o ritmo frenético das mudanças. Segundo dez especialistas ouvidos por EXAME, a percepção de que o ciclo de crescimento da empresa vai envolver habilidades para os quais o atual líder não está preparado é a senha para a sucessão. Em geral, trata-se de um momento de ruptura. A empresa terá de aprender a fazer coisas novas, de uma maneira diferente, e naõ há tempo disponível para que os chefes atuais aprendam. "Nessas horas, o empresário precisa perceber que o jogo mudou e que empresa agora necessita de uma pessoa mais jovem ou com outras características", diz John Davis, professor da Universidade Harvard e um dos maiores especialistas do mundo em sucessão empresarial.
Em qualquer atividade - e em especial, naquelas que envolva algum tipo de poder, como é o comando de uma empresa -, a escolha do momento exato de parar é uma decisão dolorosa. Ela envolve o reconhecimento dos próprios limites e a percepção de que quase nunca o que foi bom no passado pode ser repetido no presente e, sobretudo, no futuro. Trata-se de uma dificuldade profundamente humana. Para muita gente, ir ao escritório todos os dias, dar ordens, despachar com as secretárias e´um prova de vida e de vitalidade.
Não foi, como sempre, um processo fácil. Mas, no final da década de 90, o empresário Affonso Hennel percebeu que chegara a hora de parar. Sua empresa, a fabricante de eletrodomésticos Semp Toshiba, vinha de um período glorioso. Conseguira se adaptar à abertura às importações e aproveitara o crescimento do mercado de televisores, que havia aumentado de 1 milhão para 8,5 milhões de aparelhos vendidos ao ano. No início de 1998, no entanto, o mercado começou a dar sinais de que sofreria uma intensa retração. Para ganhar a competição, a Semp dependeria de grande poder de inovação. Aos 69 anos, Hennel percebeu que necessitaria de habilidades nas áreas de marketing, tecnologia e distribuição de que não dispunha. Passou então, o comando da Semp Toshiba a seu filho, Affonso Antonio Hennel. De lá para cá, a companhia saiu de 1.000 pontos de distribuição para mais de 8.000 em todo o país, entrou firme nos mercados de DVD e de computadores, estreitou laços com fornecedores chineses. "É preciso ter muita autocrítica para perceber os deslizes que passamos a cometer com o tempo", diz Henner.
Um sinal inequívoco de que a permanência do líder está se estendendo além do ideal é o êxodo de talentos. Em geral, isso acontece por dois motivos: discordâncias em relação ao futuro da empresa e falta de perspectiva de ascenção na carreira. Numa empresa com o mínimo de perspectiva de futuro, a fila dos talentos tem de necessariamente andar. Se não, algo está errado.
O empresário William Ling, dono da Petropar, companhia de embalagens do Rio Grando do Sul, decidiu puxar a fila. Em 2005, aos 48 anos, ele decidiu sair do comando da empresa para abrir espaço aos executivos do grupo, dono de um faturamento de 538,5 milhões de reais. A partir daí ele se dedicou exclusivamente(2006) a uma fundação que criou, concedendo bolsas a jovens estudantes de administração. "Antecipei minha saída porque tinha as pessoas certas para o momento da empresa", diz Ling, no conselho de administração (2006). "Os executivos se desenvolveram e tinham vontade de ocupar novos espaços. Ou eu ficava mais alguns anos e perdia esses talentos ou abdicava para oferecer a eles novos desafios".
O drama corparativo da hora certa de parar é algo universal, mas ganha relevância especial numa economia como a brasileira.
Por: Suzana Naiditch (Revista Exame-2006)
Nunca confundir a "hora certa de parar", em "a hora de parar com todos os empreendimentos da vida"! Paramos com aquilo que exige toda uma tecnologia, avanços, competições...; o mercado exige novas tecnologias, pessoal jovem, dinâmico, empreendedor, conforme dados acima! Mas, sobretudo, nunca podemos parar totalmente, precisamos:corpo e mente, continuarmos a atuar, de uma forma diferente, contudo, um pouco mais moderada, que não exija tanto! Pois em certa etapa da vida, não necessitamos mais "trabalharmos exageradamente"! E sim, aproveitarmos melhor a vida! Sermos mais felizes, já que fizemos, executamos muito em nossas vidas em toda nossa tragetória!
Pensamento:
"A hora certa de parar..."
... é quando não dá mais para realizar com qualidade determinado tipo de tarefa, quando a tarefa se torna perigosa e arriscada ou, simplesmente, quando não se tem mais prazer em realizá-la.
Por:Britto Jr.
2 comentários:
Salve, salve, Maria !!! Tudo bom ?!?
Valewww pela visita no meu Blog "Folhas de Attittudes" !!!
Muuiiito bakana seu Blog, maninha !!!
LemonsBeijuzzz í muita PAZ aí !!!
Ok! Obrigada!
Felicidades à vc também!
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