Painel | Minha conta | Ajuda | Sair

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Leia para seu filho


Brincadeira gostosa, que estreita os laços familiares, também ajuda no desenvolvimento pedagógico e psicológico da criança e deve ser encarada com seriedade.
(Por Camila Carvas / design Thiago Lyra)

Ouvir e contar histórias relaxa, aumenta o vacabulário, melhora a dicção, desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico nas crianças.

"Era uma vez" e´o começo de uma história que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento infantil. Quando papai e mamãe - professores e até irmãos mais velhos - se sentam com os pequenos para ler um livro ou contar uma historinha, mas do que um mundo encantado de fantasia, eles estão descortinando uma verdadeira experiência de aprendizado. Para completar, essa aula ainda pode ser transformada em momento de intimidade e amor familiar que, muitas vezes, se perde em meio ao caos do dia a dia. Mas, como toda brincadeira de criança, a "contação" é coisa séria.
Ao lado de bonecas e carrinhos, ela funciona como mediador da relação entre a meninada, os adultos e o mundo. E, apesar da sua importância pedagógica e psicológica, deve ser mantida sempre no campo da arte, e não no do exame, como é comum acontecer na escola. A atividade deve ser lúdica e divertida, sem imposições, cobranças, tarefas ou castigos. "Tudo o que é feito como e para as crianças precisa ser envolvente e realizado com afeto", diz Christine Fontelles, responsável pelo Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo. Na há motivos, então, para ser diferente com as histórias.
Contar e ler um relato deve ser algo prazeroso. E por meio dessas atividades, e do contato com o imaginário e com a ficção, que meninos e meninas descobrem e expressam sentimentos que não conheciam ou ainda não eram capazes de compreender. "Devido ao próprio estágio de desenvolvimento, as crianças não possuem muitos recursos para administrar esse lado emocional", conta psiquiatra Marisol Montero Sendin, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Como a liguagem verbal ainda é incipiente, a forma natural de expressão são aimagem, o jogo e o faz de conta. "Na de outras possibilidades, a dificuldade de lidar com as emoções se manifestará por meio de agressividade, problemas de aprendizado, de sono ou alimentares", diz Marisol.

O famoso "senta que lá vem história" não tem momento certo ou idade mínima para começar.

Fases da leitura:
a) O bebê apenas responde ao ritmo e ao tom de voz do leitor. Frases ritmadas, como cantigas e poemas, dão o estímulo certo.
b) Quando a criança já balbucia, jogos rítmicos sonoros são perfeitos. Experimente frases como "janela, janelinha, porta e companhia".
c) Se ela já fala algumas palavras e mantém a atenção por mais tempo, conte histórias ligadas às experiências dela. Depois, entra em cena relatos com fenômenos naturais e bichos.
d) Mais para a frente, temas como medo, ciúme, raiva, amor e amizade são bem-vidos.
d) Com a ampliação de seus horizontes, histórias fantásticas, de outros países e planetas passam a gerar mais curiosidades.

(Revista Saúde. site:www.revistasaude.com.br)

Um comentário:

Anselmo disse...

Infelizmente minha mãe nunca teve TANTA paciência :(

Postar um comentário

Olá! Seja bem-vindo!!! Obrigada por acessar este blog; sua presença é importante! O espaço é democrático e está aberto para todos, porém, sem ofensas!
ÀQUELE QUE TORNAR SEGUIDOR DESTE BLOG, DEIXAR O LINK DO SEU ESPAÇO NOS COMENTÁRIOS PARA QUE POSSIBILITE SEGUI-LO DE VOLTA!

Atenciosamente - Maria Adeladia (autora do blog)




Adeladia Lins - © 2011 (TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)
Layout do blog desenvolvido por: Maycon Moreira Vieira (mayconmoreiravieira@gmail.com)