Fonte: http://revistaalfa.abril.com.br, (Por Ana Luiza Leal)
Casamos, durante muito tempo, porque não havia outra escolha. A sociedade nos empurrava para o altar na base do “ok, isso machuca às vezes, mas, como não há outro jeito, continue sorrindo”. Se você não cumprisse a certa altura da vida esse ritual, virava um pária. Encarar a coisa dessa forma gerou uma série de uniões frustradas e a popularização da prática dos amores clandestinos, até que a revolução sexual no final dos anos 70 inverteu a chave do pensamento, transformando a busca do “até que a morte nos separe” numa coisa careta. Por pouco os vestidos de noiva não foram queimados nas praças junto com os sutiãs.
Revolucionário era aderir ao amor livre. A necessidade de satisfação sexual acima das amarras das convenções sociais. Fidelidade, monogamia, filhos, curtir a aposentadoria ao lado da cara-metade? Tudo isso virou enredo do passado.
Eis que chegamos ao século 21, que traz a seu reboque uma nova mudança comportamental nesse assunto: o casamento voltou à moda. Não aquela velha instituição, que era idealizada pelas mocinhas virgens e adiada o quanto possível pelos rapazes mais espertos. Estamos falando de um novo tipo de união, em que o casal resolve ficar junto simplesmente porque está a fim, porque está apaixonado. São pensamentos como esses que estão revigorando a velha instituição do matrimônio. Até que a morte nos separe? Jamais! E, se o amor acabar, por que não tentar de novo — e de novo, de novo, de novo?
Se você ainda está um pouco cético em relação a essa história da volta do casamento, convém olhar com atenção os dados de uma pesquisa realizada por ALFA sobre sexo e relacionamento. Para começo de conversa, oito em dez entrevistados acreditam no matrimônio. Se o casamento for para o vinagre, quase metade dos casados diz que iria para o altar novamente, sem traumas. Quem está solteiro deseja enfi ar os dois pés na jaca nas delícias da poligamia, certo? Errado. Mais de 80% dos homens nessa situação querem mesmo é subir ao altar, dormir de conchinha e tomar o café da manhã com a cara-metade.
Nunca é tarde para tentar ser feliz de novo com o casamento. O empresário Arthur Bremm, 47 anos, de Porto Alegre, que o diga. Era um entusiasta da vida de solteiro: saía de segunda a segunda, adorava viajar mundo afora para surfar e conhecer mulheres. Mas um dia cansou de acordar de manhã e olhar para as paredes. Conheceu uma bela moça e topou subir ao altar pela primeira vez, aos 41 anos. Não deu certo. A amada virou outra pessoa depois de casada. Na época de namorada, queria praia e vida saudável. Como esposa, serra, fondue e chocolate. O casal se separou em um ano. Numa das vezes em que conseguiu levá-la à praia, Bremm conta que a ex apontou uma surfista e desabafou: “Você tinha de arrumar uma namorada como aquela”. Bremm aprovou o conselho. Depois do divórcio, acabou se aproximando justamente da tal surfista, que frequentava sempre a mesma praia que a sua, e descobriu a tal felicidade conjugal. O casal se mudou para a praia Xangri-Lá, no litoral do Rio Grande do Sul. “Casei de novo porque quero ter filhos, e não é do meu estilo ficar traumatizado. Quando uma relação termina, encaro como um desafio entrar em outra melhor”, diz.
7 comentários:
oi flor, muito obrigado pela visita e pelo elogio! teu blog tá muito lindo, com bastante coisas interessantes, meus parabéns! beijos e volta sempre!
http://garotaadolescenteestilosa.blogspot.com/
Obrigada vc, Nicoli. Claro que voltarei ao seu lindo blog.
Beijos.
Obrigado pela visita, gostei do texto sobre camsamento. Eu sou a favor disso 100%. Acho que além de ser romântico é também um compromisso que mostra lealdade. Coisa que muita gente não consegue ter nos dias de hoje.
bjos
http://chocolatecommoda.blogspot.com
A publiação deste artigo é oportuno quando se trata de uma tendência em alta por parte de um determinado público, em particular no Brasil.
Mas graças aos que levaram o casamento adiante e se esforçaram pra mantê-lo, o mundo ainda pode gozar de equilibrio. Sem desfavorecer os que são filhos de pais separados, atribuindo a desordem da sociedade à sua sorte.
O casamento é e será como sempre foi o principal meio pelo qual a instituição (familia) será preservada.
Fazer oposição ao que historicamente tem dado certo, é hipocrisia. Mas só defendo o casamento na forma normal da natureza humana: MULHER E HOMEM para se complementar diante do plano de Deus.
Heidi, Studio Cajueiro, obrigada pela visita e comentário.
Eu tb acho essa instituição favorável à felicidade! Dar-nos maior segurança e é bom sabermos que há alguém com quem possamos contar, dentre tantos mais benéficos.
Abraços.
eram felizes e não sabiam!
Birapcbira, obrigada pela visita.
Abraços.
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