À parte a tragédia que ocorreu na escola municipal de Realengo no Interior do Rio de Janeiro, os meios de comunicação do País erroneamente tem designado o assassino dos vários alunos como psicopata e outros jornais falam em fanático religioso.
É uma total falta de conhecimento sob os aspectos das personalidades anormais. Nem psicopata nem fanático religioso o matador era. Na verdade, o mesmo se enquadra na esquizofrenia.
A psicopatia (sociopatia) ou transtorno de personalidade criminosa ou anti-social é caracterizada pela falta de remorso do doente mental em enganar os outros ou fazer algum mal. Na sociopatia, o doente mental tem a consciência de seus atos criminosos, mas não tem remorso, não se arrepende dos males que faz e até sente prazer em fazê-los. Também no transtorno de personalidade psicopática o doente mental não se autodestrói (não tem ideação suicida) e não respeita as regras sociais cumpridas pelas pessoas medianas. O sociopata tanto pode ser um criminoso em série como um alto executivo manipulador e labiador. Geralmente, são estelionatários, conquistadores amáveis ou serials killers. Também não são dotados de discursos desconexos e confusão mental. São eloquentes e persuasivos.
O fanático religioso não é doente mental. Mas um idealista com exacerbação de atitudes que fazem-no oscilar entre a defesa racional de seus pontos de vista e de forma irracional, rígida e teimosa. Podem cometer suicídio como ideal, mas nunca em função de transtorno mental, pois acreditam que a morte física é decorrente de uma causa justa. Também não são dotados de discursos desconexos e confusão mental. São eloquentes e persuasivos.
O esquizofrênico apresenta quadro de confusão mental, delírios, alucinações auditivas, visuais e olfativas e surtos psicóticos. Geralmente, tem ideação maníaca, depressiva, paranoide e suicida. Quando em crise, distorcem a realidade dos fatos, veem coisas que a maioria não vê, escutam vozes inexistentes e comandos estranhos na mente e sentem odores e cheiros que a maioria não percebe porque não existem. Portanto, diante do quadro apresentado no caso de Realengo, o assassino dos alunos era portador de esquizofrenia multípla ou indiferenciada com quadro associado de perversão sexual com relação ao sexo feminino (matou mais meninas), em função do suicídio cometido após a matança irracional e da carta desconexa que deixou e os policiais pegaram e leram na coletiva da Imprensa. No caso, agiu sob forte surto psicótico e com alteração dopaminérgica cerebral, através de uma disfunção de um neurotransmissor chamado de dopamina.
Fonte: Autoria:SANDRO MORAES:Jornalista
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2 comentários:
Oiii, retribuindo a visita e seguindo seu blog também.
E quanto a este ato bárbaro e covarde, só temos a lamentar.
Abç
Sim, Analista, foi uma episódio triste e lamentoso!
Seja bem-vindo! Abraços.
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